Um grande número de pessoas ronca ao dormir, pelo menos ocasionalmente. Esse distúrbio, a apneia obstrutiva do sono (SAOS), ocorre quando há uma parada respiratória durante o sono causada pelo colabamento das paredes da faringe.
Para solucionar essa disfunção, existem quatro procedimentos cirúrgicos que serão indicados ao paciente conforme o caso, a anatomia da garganta, o peso do indivíduo e sua preferência. São eles:
Cirurgia dos tecidos moles
Mais indicada para pacientes com obstrução lateral da parede da faríngea. O procedimento mais comum é a Uvulopalatofaringoplastia, onde, através da boca o cirurgião manipula o tecido do palato mole e da musculatura da língua, aumentando a passagem de ar.
Durante o pós-operatório desta cirurgia, é importante que o paciente permaneça em repouso e evite manobras na boca que possam causar danos na cicatrização, como bochechos.
Cirurgia esquelética
As cirurgias esqueléticas visam a tratar a obstrução do palato e da língua, seja única ou dupla. Existem vários tipos, porém a mais realizada é a maxilomandibular (MMA), também conhecida como cirurgia da mandíbula dupla.
Cirurgia Neuroestimulatória
Por meio de estímulos elétricos, esse procedimento previne que a língua e o palato mole “caia” para trás durante o sono. Esse tratamento representa um avanço nas técnicas de cirurgias do sono de obstruções duplas. No entanto este procedimento ainda não está disponível no Brasil.
Cirurgia de bypass das vias superiores aéreas
Entre as opções deste tipo de cirurgia está a traqueostomia. Neste procedimento, é realizada uma abertura na traqueia e colocada uma cânula para a passagem de ar. No pós-operatório, é preciso realizar alguns cuidados com a manutenção da abertura no pescoço, como a limpeza, e a mudar alguns aspectos do estilo de vida, como evitar a prática de esportes aquáticos. Este procedimento não é oferecido como opção de tratamento.
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