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Rogério Araújo

Cirurgia de Tireoide que não deixa cicatriz


A tireoidectomia é um dos procedimentos mais realizados pelos cirurgiões de cabeça e pescoço. Mas um de seus maiores inconvenientes é a presença de uma cicatriz visível no pescoço, o que incomoda bastante os pacientes.


O desenvolvimento das cirurgias minimamente invasivas permitiu uma série de avanços nos tratamentos médicos. Um desses avanços é a chamada tireoidectomia endoscópica transoral por acesso vestibular (TOETVA) – procedimento que não provoca cicatrizes visíveis.


Nos últimos dois anos essa técnica tem se difundido em hospitais e centros de referência no Brasil e no mundo. A TOETVA está se mostrando um procedimento seguro e comprovadamente eficaz.


Além de reduzir os cortes, oferecendo melhor resultado estético, a cirurgia permite maior preservação das paratireoides - quatro glândulas que ficam no pescoço, atrás da tireóide, e que controlam os níveis de cálcio no sangue através da produção do hormônio paratireoideano ou paratormônio (PTH).


Indicações

Essa técnica está indicada prioritariamente para nódulos benignos, com dimensões de no máximo 4 cm. O principal fator que impede a cirurgia é o tamanho da glândula, se a tireoide for muito grande não permite a cirurgia através desta abordagem.


Como é feita?

São utilizados instrumentos vídeo endoscópicos, equipamentos de monitorização dos nervos laríngeos inferiores e pinças seladoras de vasos.


As incisões (cortes cirúrgicos) são feitas a partir do vestíbulo – espaço entre o lábio e a gengiva dos dentes inferiores. São três pequenas incisões para a passagem da câmera e das pinças de manipulação e retirada da glândula.


Bastante precisa, a TOETVA permite identificar com clareza e preservar as estruturas nobres da região, como os nervos laríngeos inferiores e as glândulas paratireóides


As cicatrizes são mínimas e ficam escondidas por trás do lábio, o que é uma vantagem para quem tem problema de queloide ou quer evitar a cicatriz.


Pós-operatório

A recuperação após esse procedimento é rápida, com retorno às atividades após cerca de duas semanas. Estudos mostram que a TOETVA acarreta menos dor no pós-operatório. Os resultados e taxas de complicações são semelhantes ou mesmo inferiores aos da tireoidectomia convencional.


Para mais informações sobre a tireoidectomia endoscópica transoral por acesso vestibular (TOETVA) e outros procedimentos, entre em contato!


Referências:


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