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Rogério Araújo

O que é preciso para se tornar um cirurgião de cabeça e pescoço?


Você sabia que existem no Brasil 1.193 cirurgiões de cabeça e pescoço? O número foi divulgado na última pesquisa Demografia Médica no Brasil, divulgada em 2020.


De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP), existe carência desses profissionais em praticamente todas as regiões metropolitanas do Brasil, com exceção da grande São Paulo, que concentra cerca de 40% dos profissionais desta especialidade.


Mas o que é preciso para se tornar um cirurgião de cabeça e pescoço? E quais são as principais doenças que esse profissional está habilitado a tratar?


O cirurgião especialista em cabeça e pescoço faz o diagnóstico e tratamento de doenças e tumores que se desenvolvem em locais como boca (lábios, língua, gengiva, bochecha, céu da boca), tireoide, laringe, faringe, glândulas salivares, cavidades nasais, seios paranasais, além de doenças nos linfonodos (gânglios linfáticos) do pescoço.


Formação

Para se tornar um cirurgião de cabeça e pescoço é necessária a formação em cirurgia geral ou em otorrinolaringologia. Depois, especialização em Cirurgia de Cabeça e Pescoço, cujo tempo de residência médica pode variar de 2 a 3 anos.


O especialista precisará exercer técnicas cirúrgicas complexas e elaboradas. Por tratarem de áreas extremamente sensíveis e delicadas, as cirurgias exigem extrema habilidade e precisão, além de sólidos conhecimentos técnicos. Isso é essencial para evitar sequelas, oferecendo tratamentos seguros aos pacientes.


Tratamentos

Assim, atuar na especialidade de Cirurgia de Cabeça e Pescoço exige dedicação, atualização constante e principalmente humanização, pois são comuns os casos oncológicos.


Além do tratamento do câncer, veja outras subespecialidades e áreas de atuação:

-cirurgia crânio-maxilo-facial: trata transtornos congênitos orofaciais ou traumas

- cirurgia endócrina: tratando distúrbios da glândula tireoide

- microcirurgia plástica: reconstruções complexas cérvico-faciais

- cirurgias endoscópicas nasais: abordagem de tumores ou doenças da base do crânio


Robótica

As inovações tecnológicas estão fazendo com que as cirurgias sejam mais seguras e menos invasivas. Atualmente é possível realizar procedimentos cirúrgicos na região da cabeça e pescoço através de cirurgias trans-orais robóticas e com laser de alta precisão, além de cirurgias por videoendoscopia.


Dessa forma, os pacientes têm recuperação mais precoce e com menos sequelas.


Referências

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