A radioablação é uma opção de tratamento minimamente invasiva indicada a pacientes com nódulos benignos na tireoide.
É um importante avanço tecnológico, pois permite preservar a função da glândula. Também representa uma alternativa para pacientes com comorbidades ou com restrições à cirurgia.
Além disso, a grande maioria dos pacientes não precisará tomar hormônio da tireoide e o melhor: não terá a tão temida cicatriz no pescoço!
Quando se faz uma cirurgia ocorre a retirada total ou parcial da tireoide. Nos casos de extração total, o paciente pode precisar fazer reposição hormonal pelo resto da vida.
Na radioablação o nódulo é reduzido, assim conseguimos preservar a função tireoidiana, o que é muito bom para o paciente.
É um procedimento feito ambulatorialmente (não requer internação). Dura cerca de uma hora, dependendo do tamanho do nódulo a ser tratado. Os pacientes saem da sala de procedimentos no mesmo dia com apenas um pequeno curativo.
Durante este procedimento, um pequeno eletrodo de agulha é inserido no nódulo da tireoide usando a orientação de ultrassom. O calor gerado na ponta da agulha destrói o tecido alvo. O efeito não é imediato. A redução, de até 80% de volume e tamanho, acontece gradativamente, o que costuma levar de 6 a 12 meses.
Pesquisas
É importante lembrar que a técnica se aplica a pacientes que têm nódulos benignos com alterações compressivas, por exemplo: dificuldade para engolir e respirar, por conta do aumento de tamanho do nódulo.
Existem pesquisas sendo feitas para determinar se é seguro fazer esse tipo de tratamento para tumores malignos também, porém, ainda não existem estudos conclusivos.
Portanto, se você tem um nódulo na tireoide, converse com seu cirurgião de cabeça e pescoço sobre essas melhores alternativas para o seu caso.
Referências
https://www.einstein.br/especialidades/radiologia-intervencionista/noticias/nodulos-tireoide-ablacao
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