Diferentes tumores, tanto benignos como malignos, se originam na mandíbula e na maxila.
Em geral, o paciente chega com queixa de dor, inchaço ou infecção na face ou na boca.
Exames clínicos e de imagem (como radiografias, por exemplo) podem indicar a existência da lesão, mesmo quando o paciente não apresenta nenhum incômodo.
Caso o paciente note alterações na região do maxilar e do pescoço que demorem mais de uma semana para desaparecer, recomendo uma avaliação com um especialista para fazer o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.
Os principais sintomas do câncer de mandíbula são: inchaço no rosto ou no queixo; sangramento na boca; dificuldade para abrir e fechar a boca; alterações na voz; dor ao mastigar e engolir; dormência ou formigamento na mandíbula; dor de cabeça frequente.
Apesar dos sintomas, em vários casos o câncer na mandíbula pode surgir sem que haja qualquer sintoma, podendo desenvolver-se de forma silenciosa.
Assim, caso você perceba alterações na região do maxilar e do pescoço que demorem mais de uma semana para desaparecer, minha recomendação é consultar um especialista e, se for o caso, iniciar o tratamento adequado.
Tumores malignos da mandíbula
O tumor mais comum de mandíbula e maxila é o carcinoma de células escamosas que invade o osso por meio dos alvéolos dentais.
Outros tipos de tumores malignos que podem ocorrer na mandíbula: osteossarcoma, tumor de células gigantes, tumor de Ewing e mieloma múltiplo.
Tumores benignos da mandíbula
O odontoma afeta o folículo ou os tecidos dentais e muitas vezes acomete a mandíbula de pacientes jovens. Já o ameloblastoma é o tumor odontogênico epitelial mais comum, quase sempre se inicia na parte posterior da mandíbula.
Tratamento
A cirurgia Bucomaxilofacial pode ser usada no tratamento de traumas, fraturas, tumores e outras patologias relacionadas aos maxilares. A evolução tecnológica tornou esse tipo de cirurgia mais prática e rápida.
O desenvolvimento de softwares de planejamento cirúrgico permitiu a simulação virtual 3D do procedimento trazendo maior previsibilidade e confiança ao cirurgião durante o ato cirúrgico.
Desta maneira, é possível a visualização de toda movimentação do esqueleto facial e a confecção de um guia cirúrgico através de impressoras tridimensionais.
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