Apneia significa “parar de respirar”. Assim, a pessoa que sofre com essa condição para de respirar por breves intervalos várias vezes ao longo da noite, sem nem sequer perceber e acordar.
Você sabia que a apnéia do sono pode afetar até 70% dos diabéticos?
No caso do diabetes tipo 2, a relação com a apneia do sono se dá, principalmente, pela presença da obesidade, visto que a maioria desses pacientes é obesa. O excesso de peso é o principal fator de risco para apneia do sono.
Quanto mais severa é a apneia, mais difícil pode ser o controle da glicose no organismo. As noites mal-dormidas também afetam a sensibilidade à insulina, usada no controle da doença.
Por isso, a Academia Americana de Medicina do Sono emitiu um alerta: todo hipertenso e todo diabético tipo 2 deve ser avaliado para a presença de apneia do sono.
A prevalência da apneia é muito mais alta nessas pessoas e prejudica o controle das doenças, elevando o risco de infarto, derrame cerebral, arritmias e morte súbita.
Estima-se que 12 milhões de pessoas tenham diabetes no Brasil e, desse total, quase 90% seja do tipo 2. A doença está relacionada aos maus hábitos alimentares e, principalmente, ao excesso de peso. No caso da diabetes tipo 2, o corpo não aproveita adequadamente toda a insulina produzida pelo pâncreas.
Diabetes tipo 2: sintomas
Fome constante;
Sede frequente;
Sensação de formigamento nos pés ou mãos;
Vontade constante;
Infecções recorrentes na bexiga, rins e pele;
Feridas que demoram muito para cicatrizar;
Visão embaçada.
Como tratar a apnéia do sono?
O tratamento da condição em si pode envolver o uso de placas bucais, cirurgia no nariz ou garganta e também a utilização de um aparelho chamado CPAP.
Converse com um especialista! Os tratamentos atuais estão muito avançados e podem trazer de volta a sua qualidade de sono.
Referências
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