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O que você precisa saber sobre o câncer de cabeça e pescoço


Recentemente foi noticiado na imprensa que o presidente da Petrobras Caio Mario Paes de Andrade, 48, está fazendo quimioterapia para tratar um câncer. De acordo com o portal Uol, o executivo tem um carcinoma de cabeça e pescoço (carcinoma epidermoide).


Esse é um tipo de tumor maligno que acomete principalmente a boca, a faringe e a laringe.


No mundo, aproximadamente 200 mil casos novos de câncer de cabeça e pescoço são diagnosticados anualmente. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 36 mil novos casos devem ser registrados no Brasil em 2022, incluindo estimativas sobre o câncer de tireoide.


É importante ampliar a divulgação sobre o câncer de cabeça e pescoço pois a prevenção e diagnóstico precoce aumentam consideravelmente as chances de cura.


Incidência

Em torno de 40% dos cânceres de cabeça e pescoço ocorrem na cavidade oral, 15% na faringe, 25% na laringe e o restante nas demais partes (glândulas salivares, tireóide). O tipo mais frequente é o carcinoma espinocelular, presente em mais de 90% dos casos.


Podemos dizer que a incidência do câncer da cabeça e do pescoço no Brasil representa 2% de todos os cânceres. O índice de mortalidade no Brasil é alto e pode ser associado principalmente ao diagnóstico tardio e início do tratamento em estágio avançado da doença.


Importante ressaltar que quando o diagnóstico é realizado na fase inicial, o paciente tem, em média, 80% de chances de cura.


Fatores de risco

Evidências epidemiológicas mostram que a incidência do câncer de cabeça e pescoço aumenta com a idade.


Outros fatores de risco expressivos são o tabagismo e o consumo em excesso de álcool, responsáveis por 70% dos casos. A infecção pelo HPV é outro fator de risco para esse tipo de câncer.


Sintomas

Nódulos, feridas ou aftas que não cicatrizam, dor de garganta persistente, dificuldade para engolir e alterações na voz ou rouquidão são alguns sintomas associados ao câncer de cabeça e pescoço.


Uma das formas de se obter um diagnóstico precoce é consultar periodicamente um dentista, profissional que pode identificar lesões iniciais na cavidade oral. Em caso de lesões suspeitas, o especialista a ser consultado é um cirurgião da cabeça e pescoço.


Diagnóstico

O diagnóstico é realizado a partir da biópsia ( retirada de uma amostra do tecido no local da lesão). Caso se confirme o câncer é necessário a realização de exames complementares para saber o estágio da doença.


Tratamento

Em geral é recomendada cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia ou uma combinação de tratamentos. Cada caso precisa ser avaliado de maneira individualizada pela equipe médica.


Referências

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