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Rogério Araújo

Entenda como stress, ansiedade e eventos traumáticos podem estar associados à DTM


#Mitoouverdade: ansiedade, estresse e eventos traumáticos podem levar a disfunções temporomandibulares (DTM)?É verdade! Pessoas ansiosas ou estressadas estão mais sujeitas a desenvolver problemas na articulação temporomandibular.


As implicações do estresse na articulação temporomandibular são indiretas, mas reais!

Uma das respostas de nosso corpo ao estresse é o apertamento dentário (ele funciona como um mecanismo de defesa). Assim, quando apertamos os dentes, os músculos da face se contraem e ficam sob tensão.


Com o passar do tempo, se esse comportamento for frequente, ocorrerá um fenômeno de sobrecarga articular, o que leva a um aumento do risco de problemas da articulação temporomandibular.


Existem diversos estudos científicos que indicam forte relação entre as disfunções temporomandibulares, o estresse e a ansiedade. Um bom indicador de que essa relação é real ocorreu durante a pandemia. Nós passamos por um período de incertezas e de afastamento do convívio social. Durante essa fase notamos nos consultórios um aumento dos casos de DTM relacionados ao estresse e à ansiedade.


Sintomas

Os principais sintomas da Disfunção Temporomandibular são:

- dor

- limitação na abertura ou nos movimentos da boca;

- som de clique ou estalos durante a mastigação ou quando se abre ou fecha a boca;

- tensão muscular;

- dores de pescoço ou nos músculos da face;

- enxaquecas e cefaleias.


Atualmente, as DTM são consideradas a causa mais frequente de dor orofacial de origem não dentária. O problema pode evoluir e provocar sintomas muito mais graves, como zumbido nos ouvidos, vertigens e dificuldade de conseguir abrir e fechar a boca e até mesmo de mastigar alimentos mais duros.


Por isso, se você tem sintomas como os que relatei acima e está se sentindo incomodado, procure ajuda especializada.


Tratamento

Existem várias formas de tratar a Disfunção Temporomandibular: uso de relaxantes musculares, anti-inflamatórios e analgésicos; tratamento do bruxismo com uma placa específica; fisioterapia para a musculatura do maxilar. Nos casos mais avançados ou quando há traumas agudos, uma cirurgia pode ser recomendada.


Quando a DTM se mostra relacionada ao estresse, a terapia e apoio psicológico podem ser muito úteis, pois ajudam o paciente a identificar as causas do estresse e a lidar melhor com ele.


Referências

https://sorridents.com.br/blog/disfuncao-temporomandibular-saiba-quais-sao-os-sintomas/

https://www.jornalmedico.pt/atualidade/42678-disfuncoes-temporomandibulares-associadas-ao-stress-ansiedade-e-eventos-traumaticos.html


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